20 novembro, 2012

O Preço

O justo não é acessível à todas as almas
Sangramos pelos que por nós sequer suam
A inteligência do homem
Não é digna de palmas
Meu eterno silêncio ao egoísmo e ganância
Que em nós circulam

Eu só queria não mais chorar

Eu só queria mudar
O que estava errado ao meu olhar
Eu só queria despojar o mal em nossos corações
Paguei o preço amargo em enormes proporções
A escravidão mental me levou à imensa escuridão

Não sinto mais nada

Não vejo mais nada
Não faço mais nada
Não sou mais nada
Esta que achei
Que era um conto de fadas
Me aquietou
Em terras temperadas...

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