Por que choras, mulher de alma menina?
A brisa do amanhecer é sua também
Não se sinta mal, mulher palestina
A dança da serpente é para ti também
Com a dor da esterilidade, você chora
Sem o colo que a ti consola
Mulher precoce, em Palastu viveu
E com a dor da violação cresceu
A dor e amargura de uma cicatriz eterna
O breu predomina, é uma grande caverna
Que não se ofusca nem ao brilho da lanterna
A marca que há em cada braço, cada perna
Não mais chores, meu bem
O dia escurece para todos também
Tua maior riqueza é a vida
Se não a que trarias ao mundo
Em decorrência de sua maior ferida
Causada pelo homem imundo
Abra teus olhos negros, minha querida
Junta-te a mim, junta-te ao fecundo
Fecundar o amor, enterrar a dor
Em teu corpo irei compor
Não mais declare morte ao agressor
Por que choras, mulher de alma menina?
A brisa do amanhecer é sua também
Não se sinta mal, mulher palestina
A dança da serpente é para ti também.
Palastu: Nome dado à região da Palestina pelos assírios.
Sem palavras meu guri, cada vez me surpreende mais ... Linda homenagem
ResponderExcluirObrigado, irmão! Tú também mandando bem demais!
ExcluirMuito bom....!!!!
ResponderExcluirObrigado irmão!
Excluirmuiiito bom!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário!
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