22 novembro, 2012

O Pôr do Sol

O pôr do sol
A luz da natureza
Se opõe ao artificial
Não de menos beleza
Quando acompanhado do satélite natural
Do dia para a noite, a rareza
De um corpo cansado que trabalhou no canavial
Caindo em teu velho sofá
Sofá de cor grená

Senhor que não assiste à televisão
Prefere sobreviver para expandir tua visão
Da sociedade, da vida, da religião
Mãos calejadas e cortadas de trabalho
Apesar da dor, o menor atalho
Para ter o direito de tranquilidade
Sujeito de dignidade

Dorme sempre cedo
O dia é maior para ele
Não se permite ter medo
Quer que teu filho nele se espelhe
Não apontarás jamais ao outro teu dedo
Frase esta que resume o caráter dele


Senhor que surge antes do amanhecer
Nas ruas frias do inverno
Já aprendera a não mais padecer
Mais um anjo homem neste inferno
Apesar de tudo, ele acha a vida bela
Suor e sorriso em prol
De sua família e por ela
Volta para casa ao pôr do sol...

6 comentários:

  1. Esse é o meu favorito!
    Que orgulho de você, meu amor! Eu te amo!

    Taynah.

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  2. Parabéns Daniel, muito bom, vocabulário ótimo e ritmo maravilhoso no poema! 2 beijos Char

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  3. Escreve muito mew! Parabéns! heheh

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