15 maio, 2014

Às vezes falo sozinho
Pois sou minha eterna companhia
Sigo meu próprio caminho
Sem limites, tampouco tirania
Sapatos velhos e camisa remendada
Nem sempre ando em linha reta
Abro minha cerveja gelada
Seguindo a trilha que acho correta
De vez em quando me perco
Mas quem é que não se perde?
Uma vida sem cerco
Sem parede e telhado
Sem sofá e sem chão
Minha vida é voando para longe
E não acredito que seja em vão
Com a calma de um monge
E a vontade de toda uma multidão
Em mover montanhas
Eu sigo só, sorrindo e somando
Momentos, contratempos e tormentos
Da vida até a morte
Do real ao surreal
E a melhor resposta
Para quem me acha infeliz
É que eles olhem para os céus
Escutem os pássaros
E sinta a essência do mundo...

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