31 março, 2013

Passagem

Deem graças à ressurreição de Cristo!
Ou ao extermínio dos primogênitos egípcios
Das entranhas de uma lebre
O que trazes para nós?
O futuro registro
Do previsto imprevisto

Mefistópheles seduz o homem

Vidas de pequeno preço
As palavras sagradas que nos consomem
Almas que vão se queimar
Mefistópheles seduziu também
Neste eterno holocausto
Que os "santos" pecadores digam amém!
Os reis se igualaram a Fausto!

Passagem esta

da morte para a vida
Hebreus fizeram festa

Enquanto vejo hoje
Vidas sem alma por toda a avenida
O que seria esta passagem então?

É possível ver dez pragas em cada rua

Dentro de minha casa e também da tua
Oh! Se telas fossem como os livros!
Oh! Se livros fossem como os segredos!
Oh! Se segredos fossem como as telas!
Tão mais fácil seria
Se eu não soubesse que eles sabem muito...

Partilhamos o chocolate, festejando

Enquanto negamos partir o pão
Nos lamentando
Oh! se todos soubessem de tudo...
Pois a cada dia que se passa
Percebo que quem deveria falar
Está mudo
Quem deveria nos ajudar
Está mudo
Mas o falso cordeiro
Não está mudo
E os pobres homens?
Oh! Pobres homens...

3 comentários:

  1. Daniel, que pedrada foi essa? Tú é o pecador que naum atirou so a primeira pedra, vc atirou a segunda, terceira, décima rsrsrsrs tah bom demais teu poema, o mais complexo seu q eu li ateh hoje!!

    ResponderExcluir
  2. "Mas o falso cordeiro
    Não está mudo
    E os pobres homens?
    Oh! Pobres homens..."

    POBRES HOMENS MESMO! MUITO BOM!
    PARABÉNS ÓTIMAS PALAVRAS E EXPRESSOU MUITO BEM ESSE COMÉRCIO CHAMADO PÁSCOA DANI.
    2 BEIJOS

    ResponderExcluir