03 dezembro, 2014

Passageiro

     "Busco um espaço vazio e fico, achei o maior mundo de todos: o meu. Onde minha única regra é não regrar minha intensidade com cada centímetro de espaço verde e azul que enxergo e contemplo. É tudo meu e eu sou disso tudo! De vez em quando aparece alguém sem ser chamado, mas que acaba me fazendo desfocar-me de mim mesmo. Até sinto-me triste quando percebo que uma pessoa ou outra só está de curta passagem, promete trazer frutas e acaba levando um pedacinho do que é meu. Mas quando percebo vejo que, a cada visita, mais eu tenho! E depois? Tudo volta ao status normal, onde neste mundo de solidão boa de nome "eu", nada mais tem do que meu simples infinito."

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